SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

28/02/2012 16:59

 

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SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

 

 

 

Por  Maximiller Vaz

 

 

Mateus 5

13 Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

 

14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Introdução

 

 

 

O SAL DA TERRA

 

 

 

Ao falar do sal, Cristo está falando de sabor, alegria e prazer em se alimentar. Uma comida para ser bem elogiada, precisa ter o sal como elemento de importância entre os seus temperos.

 

Pois bem, o que dizer então sobre a luz, a cidade pára quando essa falta, empresas param quando não a luz e tudo se tornam um grande caus.

 

Nos tempos bíblicos o sal era de grande importância, valioso, menos abundante e de difícil aquisição. Jesus não disse que apenas alguns crentes especiais seriam o sal da terra, Ele afirmou: “Vós sois...”, referindo-se a todos os filhos de Deus.

 

O sal é considerado como uma propriedade importante para a conservação de alimentos em ambientes sem refrigeração.

 

Quando Jesus falou que éramos o sal, Ele estava ensinando que o crente santificado deve ser realmente aquilo que professa, da mesma forma que o sal age exatamente como esperamos dele. Essa realidade e expressa de variadas formas.

 

Dizem os especialistas que o sal puro não perde seu caráter individual, todavia, se misturado com elementos impuros e estranhos pode perder as suas propriedades, chegando até a perder o seu sabor. Uma vez insípido para nada mais presta e pode ser lançado fora, o sal que perde a sua virtude ou sabor e sua qualidade, não tem mais razão para existir.

 

Se o cristianismo não funciona como deve, como é que o mundo poderia receber qualquer coisa da boa graça de Deus? Somos o sal da terra e, portanto, temos a obrigação de dar sabor e sentido a este mundo (Mc. 9.49-50; Cl.4.6).

 

Vento - Para atingir o sabor ideal, o sal necessita de bastante ventania na época de sua formação. Espiritualmente o crente sem o vento do Espírito Santo e do poder de Deus não subsiste. (Gn. 2. 7;  Ez. 37. 9,10,14;  Jo. 3.8;   20.22)

 

Luz – A luz é fundamental para a formação de um bom sal. o efeito químico da luz sobre a água em tratamento é fundamental para a transformação desta em sal.

 

A abundante luz celestial é a grande necessidade de todo crente para ser um bom sal, sem isso ele se torna um sal insípido. Sem Fé é impossível o pecador chegar ao Senhor, pois o mundo esta em trevas.

 

Calor - Sem calor, o sal em formação perde sua qualidade e se arruína. Uma igreja espiritualmente fria torna-se inerte, inativa, decadente e incapaz de ser sal da terra. Em lugar de esta igreja influir nos padrões de vida e nas práticas do mundo, tal igreja acaba se tornando o fermento da grande massa do pecado.

 

O sal que se torna insípido perde três coisas principais:

 

O sabor - Se o sal for insípido, como que se a de salgar? (Mt. 5.13)

 

O valor - para nada mais presta (Mt. 5.13)

 

O seu lugar - Para se lançar fora (Mt. 5.13)

 

 

 

O SAL COMO CONSERVA

 

 

 

Desde os tempos antigos, o sal tem sido utilizado pelos povos como substância conservante para preservar a característica dos alimentos,

 

O cristão como sal espiritual tem a capacidade de preservar um ambiente sob sua influencia. Este mundo ainda existe porque, apesar de sua degeneração, a igreja formada pelos crentes está preservando o que resta de saúde moral deste mundo.

 

Quando a igreja for tirada da terra, a podridão tomará conta dos povos sem Deus levando-os à decomposição final cuja conseqüência será o inferno.

 

O crente tem o dever de preservar a integridade da sua família, seus amigos e da sua sociedade. Através das missões de evangelização, a igreja espalha o sal sobre o mundo, para que ele não apodreça de vez.

 

 

 

O SAL PARA SABOR

 

 

 

Uma comida sem sal não pode ser vista como saborosa. Normalmente, comida assim só é indicada para pessoas que estão com problemas de saúde.

 

A Bíblia registra a importância do sal como elemento para dar sabor, da mesma forma, o crente em Jesus tem a obrigação de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive a vida os que lhe cercam.

 

Há pessoas que se sentem felizes em conviver com crente fieis, sentindo o efeito benéfico do contato com eles. Isso glorifica o nome do Senhor.

 

É necessário para o cristão um viver cheio de alegria, poder e entusiasmo com a presença do Espírito Santo. Jesus reconhecia o valor do sal quando afirmou: “Bom é o sal, mas se o sal se torna insulso com que o adubareis? Tende sal em vós mesmo e paz uns com os outros” (Mc. 9.50).

 

Em seu ensino, Jesus disse que “se for insípido, com que se há de salgar, para nada mais presta senão para lança fora e ser pisado pelos homens” (Mt. 5.13). Isso quer dizer que: Se o crente deixar de dar seu testemunho, sua vida perde o sentido, torna-se inútil e passa a ser pisado pelos pecadores.

 

 

 

O SAL NA MEDIDA CERTA

 

 

 

Uma das características do sal é a sua humildade, ele preserva e dar sabor, sem, contudo aparecer. Assim é o crente fiel, ele é humilde e não faz questão de aparecer. Quando o sal aparece é pelo excesso e ninguém o consegue suportar.

 

O crente como sal prega mais com a vida do que com palavras, João Batista foi um exemplo disso falando sobre Jesus: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua (Jo. 3.30). O crente quando tem sal demais se torna insuportável, isso acontece quando se torna um fanático religioso em lugar de passar para os outros o sabor da vida crista.

 

Por outro lado há os que não mais têm sal em sua vida, são os liberalistas, que se acomodam com o mundanismo e dizem que nada é pecado.

 

É preciso ter equilíbrio no testemunho. Paulo disse: “A vossa palavra seja sempre agradável temperada, com sal para que saibas como vos contém responder a cada um” (Cl. 4.6), os fruto do Espírito também inclui a temperança (Gl. 5. 22).

 

 

 

A LUZ DO MUNDO

 

 

 

 

Em Mateus 5.14, Jesus diz aos seus seguidores de todos os tempos: “Vós sois a luz do mundo.... ’’. a luz brilha e se opõe ás trevas.

 

O cristão deve saber que o mundo jamais verá a Deus de uma maneira melhor do que o próprio crente é capaz, eles vêem a Cristo através das atitudes da igreja. Por isto Jesus acrescentou: “Assim, brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que está céus’’ (Mt. 5.16).

 

 

Davi foi chamado de luz de Israel (2sm 21.17). Os seus descendentes chamados de luzes (I Rs. 11.36; Sl. 132.17; Luc 2.32).

 

Jesus Cristo é a verdadeira luz do mundo que ilumina a todos os homens (Jo 1.9).

 

Segundo Paulo, os crentes são luzes secundárias. Aos crentes são reputadas luzes porque participam da luz que vem da fonte luminosa que é Cristo: “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp. 2.15).

 

A esfera do mundo e trevas; trevas da ignorância, a sua esfera é escuridão, Jesus foi a luz entre os homens (jo 1.5). Mas os homens amaram mais as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.

 

Os crentes também são luzes que iluminam as trevas segundo aos ensinos de Jesus, sem essa iluminação o mundo seria um lugar tenebroso, seus discípulos devem ser “como uma cidade edificada sobre um monte”.

 

Mesmo que as luzes fossem fracas, as cidades edificadas sobre o monte seriam vista a grandes distâncias. Assim também deve ser o crente, brilhando e dissipando as trevas.

 

 

 “Vós sois a luz do mundo’’.

 

 

Fazendo uso de metáfora, Jesus afirmou que seus discípulos são ‘’a luz do mundo’’. Figura extraordinária essa, diferentemente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida, quando aparece.

 

 

“Testemunho elevado”

 

 

“Comparado seus seguidores como luz do mundo, Jesus disse que ‘‘não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. De fato, as cidades sobre os montes, quando à noite, refletem as luzes de suas casas e ruas.

 

Como luz, o crente está edificado sobre cristo, em posição muita elevada. Ele “nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus’’ (Ef. 2.6). O salmista reconhecia essa posição elevada, quando disse: “leva-me para a rocha que é mais alta do que eu’’ (Sl. 61.2).

 

 

Crentes no velador

 

 

Jesus disse que “não se acende uma candeia e a coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa’’ (Mt. 5.15).

 

Velador é um suporte de madeira, sobre o qual se coloca um candeeiro ou uma vela, em algum lugar elevado na casa de forma que a luz que ali estiver ilumine a todos que estiver ao seu redor.

 

“Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (Jo. 3.21).

 

Infelizmente, há pessoa nas igrejas, que se colocam debaixo do alqueire do comodismo, da indiferença, da falta de fé e de ação, e apagam-se, por lhe faltar o oxigênio da presença de Deus.

 

 

 

O TESTEMUNHO QUE RESPLANDECE

 

 

 

“Assim resplandeça nossa luz diante dos homens.... ’’ (Mt  5.16). O crente em Jesus não tem luz própria, ele não é estrela. Ele pode ser comparado a um planeta, que é um astro iluminado pelo sol em torno do qual ele gravita. Na verdade, nós somos iluminados por Jesus. Ele sim é a “Estrela a alva” (II Pe. 1.19), a "Resplandecente estrela da manhã” (Ap. 22.16). Nele, em luz com nosso testemunho, precisamos expandir a “luz do evangelho da gloria de Cristo” (II Co 4.4).

 

O crente, como luz, dá seu testemunho através das boas obras de salvo, porque “somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nela” (Ef. 2.10).

 

Muitos têm ganhado almas para Jesus na evangelização porque praticam um testemunho admirável. Em todos os lugares, sabemos de servos de Deus que no seu lar, trabalho ou colégio ganharam centenas de pessoas por causa do seu comportamento cristão. Com isso, eles glorificam a Deus que está nos céus.

 

Paulo, exortando os crentes acerca do testemunho disse que fizessem tudo “para que sejais irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus, inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

Não devemos pertencer ao mundo, nem se conformar com ele e muito menos amá-lo (I Jo. 2.15).

 

A figura de um simples sal pode fazer toda a diferença, mesmo sem dar a ele muito valor, sentimos falta quando não o encontramos em casa. Ele é tão importante a ponto da comida fica sem sabor algum quando ele não está presente.

 

Assim somos nós cristãos, somos o sal da terra, o tempero para uma geração perversa. Devemos se colocar como postes de luz que são referencias em cada rua, bairro, ou cidade.

 

Se a igreja se omitir do seu papel, como haverá paz nesse mundo, devemos assumir o nosso papel de sal e luz e marcar a nossa geração fazendo toda a diferença neste mundo.

 

Seja sal, seja luz e deixe a glória de Deus resplandecer na sua vida.

 

 

 

 

 

Escrito por:   Maximiller  Vaz

itinerantemiller@hotmail.com

 

Revisado por:   Geisiel  Santos

www.geisielsantos.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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